DOURO
Do teu leito
Nasce o fruto
O alimento
O trabalho
Do teu leito
Morre a vida
Para mim foste sempre diferente
Sempre que te recordo
Algo de novo me surge na memória
Existe entre nós um cordão
Que nos une
Quando no meu espirito tempestivo
Necessito de paz
É junto do teu regaço que a encontro
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DESAFIO
7 coisas que faço bem:
# brincar com as minhas filhas
# cozinhar o meu prato preferido
# conversar com os meus amigos
# dançar
# ler, ler, ler
# caminhar sozinha
# ouvir a minha música
7 coisas que não faço bem:
# as tarefas domésticas, tipo engomar roupa, etc…
# mentir, não sei mentir
# gerir o meu tempo
# acordar
# penteados infantis
# cantar
# fumar
7 coisas que me atraem no sexo oposto:
# a inteligência
# a criatividade
# o sentido de humor
# ser amigo do amigo
# ter espírito de aventura
# ter sentido de responsabilidade
# ser brincalhão
7 coisas que digo frequentemente:
# o nome das minhas filhas
# já vou…
# fala baixo
# fecha a porta
# não gritem
# bolas!
# não!...
7 autores que admiro:
# Sophia de Mello Breyner
# Gabriel Garcia Marquez
# Jorge Amado
# Jorge Luís Borges
# Fernando Pessoa
# Florbela Espanca
# Júlio Dinis
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NADA A TEMER
The wind is cold around your moon
It's getting hard to keep our distance
I know your time is coming soon
Don't point your dream on my horizon
Don't take your rose too far from home
Please don't forget we're not each other
Each soul has black thorns of his own
I see you dancing
Your song is clear
You've got to show me, got to show me
There's nothing to fear
Nothing to fear
I have my loved ones you have yours
So let us gaze upon the feast
In God's own name let's eat together
In God's own name please come in peace
See how our children play together
While you and me we stand alone
I know we'll never be each other
If I leave you leave me alone
I see you dancing
Your song is clear
You've got to show me, got to show me
There's nothing to fear
Nothing to fear
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AS 7 MARAVILHAS DA BLOGOESFERA
Este blog foi nomeado
pela amiga Cinda (http://cindamoledo.blogs.sapo.pt).
Obrigado amiga pela nomeação, foi com prazer que recebi este miminho.
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ABISMO
Algum tempo passou sem que te pudesse
(d)escrever a minha vivência
Por certo que atentamente observas,
assim como espero, sintas o que eu sinto.
Por certo sentiste o abandono,
o buraco negro e sem fundo
com que atingiram o meu e o teu pobre coração.
Cai nesse abismo como tantas vezes aconteceu
nos meus sonhos de criança
e assustada acordava.
Cai ferida como um pássaro de asa partida.
Perdida abandonada despida desequilibrada
Perdida de ti perdida de mim
Como uma criança na feira popular
Busco entre rostos e rostos estranhos sem te encontrar
Abandonada
Completamente abandonada
Despida
Nua de vestes ornamentadas de nada
Desequilibrada
Choques eléctricos bailaram na minha mente
Deixando de sentir o meu sentir
Vazia de sentimentos
Na busca incessante do fim
Do fim do abismo encontrei
Encontrei-me a mim…
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A ETERNIDADE
A ETERNIDADE
(Tradução de Augusto de Campos)
De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Maio 1872
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OUTONO DA VIDA
Esta tarde, já um pouco fria, o sol brilha lá longe.
E eu aqui ao pé de ti, gravo este momento.
Esforço-me, desdobro-me em duas,
uma que te escuta atentamente,
as tuas, as nossas histórias
e outra que chora compulsivamente
com medo antecipado da despedida.
E lágrimas escorrem pelo meu rosto
e tu ignoras o porquê,
abraço-te, acarinho-te e tento te acalmar,
para que este momento não se acabe.
Porque ainda te sinto presente,
começo a preparar o meu espírito aflito,
receio perder-te brevemente…
Nestes dias que nos restam juntos,
gostaria de te fazer sentir o quanto és especial para mim.
Aliás sempre fostes muito especial.
Não o pai vulgar que é só pai com o olhar.
Que ameaçadoramente impõem a sua imagem.
Foste excepcional desde o dia em que te conheci.
Foste pai, amigo, companheiro,
partilhei contigo brincadeiras, segredos,
mesmo os mais íntimos, como por exemplo,
quando te segredei o meu primeiro namorado,
as minhas aventuras mais estranhas,
que da mãe escondia.
E tu atento fingias que nada vias,
e de longe observavas o meu comportamento.
Sempre presente, estarás sempre presente….
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...
Na liquidez do teu olhar
Náufrago...
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FALANDO DE AMOR
Falando sobre o amor.... este blog foi nomeado pela amiga Emanuela (htpp//:emanuela.blogs.sapo.pt). Foi com muito prazer que recebi esta nomeação, que muito me surpreendeu. Agradeço imenso a nomeação, pois o amor nem sempre anda no ar....
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ESCOMBROS
Escombros
Escombros arrastam-me para a morte
Como se um poço de pó branco
Me engolisse
Sinto-me a afogar
Fico sem ar
Mergulho entre estilhaços
Esbracejo entre o lixo
Morro…
Morro entre corpos mortos
Que não conheço