MULHER INERTE
Quarta-feira, 30.05.07
Olho para ela e sinto-a quase fria
Completamente inerte
Já não lhe sinto o olhar
De repente vejo-me ali
Ao pé de ti
Esfomeado e por ti abandonado
Não tenho bem presente
A dimensão dos acontecimentos
Mas a pouco e pouco
Pedaços desvanecidos teimam
Em estar vivos