AFAGO
Terça-feira, 31.07.07
Choro
Sentindo um eco estranho
Um ruído lá fora
Como se eu estivesse dentro
De repente descubro
As lágrimas não são gotas d'água
São ruídos surdos
São gritos calados, sufocados
Sou uma covarde
Por isso choro silenciosamente
Com receio que me escutem
Os suspiros abafados são alarmes
Não consigo controlar o meu respirar
O medo vibra no meu corpo
Como se um morto me tentasse agarrar
Secaram-se as lágrimas
Cessaram-se os ruídos
Finalmente encontrei um esconderijo
Num afago doce
Quase esquecido
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5 comentários
De cindamoledo a 31.07.2007 às 15:13
Lindo. Gostei imenso. Como é bonita a poesia. Um xi-coração da cinda
De Cöllyßry a 31.07.2007 às 18:02
Um afago mesmo calado, acalenta o chora de Alma...
Meu doce beijo
Meu doce beijo
De Emanuela a 01.08.2007 às 01:36
Lindo poema. Cheio das dores que sempre nos assombram. Um beijo!
De V.A.D. a 01.08.2007 às 01:44
Fragilidades, dores, momentos de temor... Só quem não sente não passa por tudo isto...
Um poema tocante e muito bonito.
Um beijo...
Um poema tocante e muito bonito.
Um beijo...
De Solange a 20.08.2007 às 01:15
passando por aqui.....
muita coincidência..
hoje postei no meu blog sobre a tristeza que eu estava sentindo.....
Beijos...
ah...meu blog..www.orestoehsilencio.blogspot.com
muita coincidência..
hoje postei no meu blog sobre a tristeza que eu estava sentindo.....
Beijos...
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