A ETERNIDADE
Sexta-feira, 22.06.07
A ETERNIDADE
(Tradução de Augusto de Campos)
De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Alma sentinela,
Ensina-me o jogo
Da noite que gela
E do dia em fogo.
Das lides humanas,
Das palmas e vaias,
Já te desenganas
E no ar te espraias.
De outra nenhuma,
Brasas de cetim,
O Dever se esfuma
Sem dizer: enfim.
Lá não há esperança
E não há futuro.
Ciência e paciência,
Suplício seguro.
De novo me invade.
Quem? - A Eternidade.
É o mar que se vai
Com o sol que cai.
Maio 1872
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2 comentários
De MT-Teresa a 22.06.2007 às 22:57
Olá
Desculpa a invasão mas acabei por vir espreitar, porque me adicionaste como amiga.
Temos o mesmo nome e talvez outras coisas, pelo que li por aqui.
Gostei muito, vou voltar e já te linkei (espero que não te importes)
BFS
Teresa
Desculpa a invasão mas acabei por vir espreitar, porque me adicionaste como amiga.
Temos o mesmo nome e talvez outras coisas, pelo que li por aqui.
Gostei muito, vou voltar e já te linkei (espero que não te importes)
BFS
Teresa
De cindamoledo a 23.06.2007 às 15:35
Lindo poema. Gostei. Gosto de ler poesia. Bjs cinda